quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Às vezes eu gostaria de gritar para todos que eu tenho medo. Que não sou esta menina corajosa e que sempre está a frente de projetos. Queria poder gritar que eu choro e ter alguém que me desse conselhos. Queria gritar que a vida me deu oportunidades - de me ferrar, e eu aceitei. Queria te dizer o quão é difícil ser uma mentira e o quão fácil é chorar. Queria deitar em teu colo, ainda usando a tua camisa, e te beijar. Mas de verdade e não apenas em minha mente. Queria que você me abraçasse e me dissesse o quanto me ama. Poderia eu ser a garota de seus sonhos? Ou apenas aquela que você pensa em humilhar? Queria saber o que se passa em sua mente. Qual o enorme problema em tentar me amar? Será que realmente eu sou assim do jeito que você pensa: idiota, feia e gorda? Qual o seu problema? Otário. Cansei de beijar sapos e aguardar por príncipes, decido seguir em frente em busca de algo maior. A mim mesma.




Ps. desculpem me pelo atraso dos posts.

sábado, 16 de outubro de 2010

Meu medo é você me olhar no olhos e dizer que tudo acabou. Minha chance se foi e que agora era minha hora de partir. Que talvez você quisesse me ver feliz, mas sem a mínima certeza, apenas acreditei. Minha culpa, fingi apenas não ter. O perdão, não fui em busca. Minha vida, apenas detonei. Olhos nos olhos, me diga o que há? Olhos nos olhos, o que foi que te deu? Olhos nos olhos, desculpa se te matei. Matei-lhe de choros, matei-lhe de soluços e decepções. Talvez tenha percebido que engordei e que não sorrio mais. Não se trata mais apenas de mau-humor, agora se trata de algo além disso. Agora se trata de algo muito mais que apenas nós. Agora se trata de mim. Sei que talvez apenas se trata de drama, mas é que acabei aprendendo com o mestre!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

É como se eu não pudesse mais falar com ninguém, é como se eu tivesse que sentar e fingir que simplesmente sou santa. É como se eu tivesse que fingir viver em um conto de fadas. É como se eu precisasse pensar antes de dizer algo. É como se eu fosse obrigada a virar o rosto e fingir não ver ou acreditar. Era preciso acreditar que tinha alguém para me ouvir e me ver chorar, mesmo não tendo ninguém por perto. Era preciso ajoelhar e implorar por ajuda, pois sozinha eu já não conseguia mais. Era como se eu olhasse para teus olhos e minhas lágrimas implorassem por uma saída que não existia. Era preciso amarrar minhas mãos e meus pés e sentar. E esperar. E sem nenhum resmungo ou barulho, fingir que não vejo. Fingir que estou bem e que ainda continuo pura.