quarta-feira, 22 de setembro de 2010

"Não há ninguém igual a ti." Ele disse com confiança no olhar, enquanto desfrutava de mais um olhar profundo em direção aos seus olhos verdes claros. Ela olhava, com um pouco de desgosto. Ele retornava o olhar. No ritmo daquela dança "caliente", ele chegou mais perto. E com mais algumas palavras no ouvido, a conquistou. Com um grito, ele percebeu que a tinha conquistado. Com um carinho em direção a suas coxas, ela se retorceu e o olhou, novamente. "Dessa vez sem arrependimentos". Ela abaixou a cabeça, como se relembrasse a culpa e lembrasse da dor. A dor da culpa, que é algo que carregamos para sempre. Algo inesquecivél. "Será algo inesquecivel". Pausa. "Eu prometo". Fixamente, ela o olhou. Como uma mãe que cede a algum pedido, como um covarde que não tem própria opinião. Mesmo sabendo que iria se culpar mais tarde, seguiu. Não era feliz e mesmo sabendo que não poderia obter felicidade eterna, 10 minutos estavam bons para conseguir alguma.

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