sexta-feira, 28 de maio de 2010

Ela tocava uma nova música. Os sons melancólicos acabaram e o arco iris parecia aparecer novamente. Sua lágrimas secaram, e um sorriso - de orelha a orelha- ela tinha em seu rosto iluminado. Junto com a melodia alegre, ela cantava como há tempo não cantava. Seu pai na outra base do piano, chorava, porém, de alegria. Com um sorriso, ela lembrava da melodia que sua mãe cantava pra ela antes de dormir, uma melodia suave, chegava a ser quase um poema citado, porém com a voz macia de sua mãe, se transformava na mais aconchegante cantoria. A menina lembrava, o pai recordava, porém a mãe não estava ali. Ela poderia cantar, tocar, ser a melhor. Mas sua mãe não voltaria. Nunca mais. "Vou te deitar no meu amor - macio e fofo pra te acomodar. Vou sussurrar uma história, pedir pra Deus te abençoar. Meu 'boa noite' é um beijo - suave e leve pra não dispertar. Meu Deus mas ela é tão pequena! Mas com o olhar pode me abraçar!"

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