segunda-feira, 16 de agosto de 2010

"Ela considerava silêncio e solidão armas para o combate. Eram suas armas que lhe garantiam força para seguir em frente. Em seus versos, notava-se sempre a calma e a serenidade mesmo falando sobre a morte. Mulher forte. De caráter! Seus poemas falavam sobre um universo com uma visão feminina, mas não a visão usual feminina, mas sim uma visão onde tinha suas características. Sua musicalidade, sua eterna melodia. Sua mãe e seu pai a observavam lá do alto, cada passo era notado. E cada inspiração era comemorada. Que alegria quando ouviram seus primeiros versos, ainda criança, cantava para seus colegas. Se formou, teve três Marias e se casou. Inaugurou uma biblioteca e foi considerada Defensora Mundial da Democracia. Mas nunca perdeu a classe e a elegância de uma mulher inesquecível."

Cecília Meireles morreu em 1964 deixando memórias inesquecíveis.

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